Médico dentista que trata os dentes de uma mulher na clínica odontológica
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Pesquisadores desenvolvem esmalte artificial para dentes

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O esmalte dos dentes, a substância mais dura do corpo que reveste a parte externa dos dentes, não pode se regenera quando danificado.

 

 

No entanto, um grupo de pesquisadores britânicos da Queen Mary University of London afirma ter desenvolvido uma nova maneira de cultivar materiais mineralizados que se parecem e se comportam como o esmalte dos dentes.

 

 

De acordo com o estudo, publicado na edição de junho da Nature Communications, os cientistas disseram que a descoberta pode ser usada em uma variedade de reparos de tecidos duros na medicina, incluindo no tratamento de cárie ou sensibilidade dentária.

 

 

“Um dos principais objetivos da ciência dos materiais é aprender com a natureza a desenvolver materiais úteis com base no controle preciso dos blocos de construção moleculares”, disse o autor principal Alvaro Mata, Doutor em Engenharia, da Faculdade de Engenharia e Ciência dos Materiais da Queen Mary University of London, em um comunicado à imprensa.

 

 

Por não conter células vivas, o esmalte dentário não pode reparar danos causados por cárie ou desgaste, de acordo com MouthHealthy.org, o site do consumidor da ADA.

 

 

A erosão dentária, freqüentemente causada por alimentos e bebidas ácidas, é permanente. Se o esmalte começou a se desgastar, a pessoa pode sentir dor ou sensibilidade ao consumir bebidas quentes, frias ou doces; observar uma descoloração amarelada dos dentes; descobrir que as obturações mudaram; enfrentar maiores riscos de mais cárie ao longo do tempo; e, em casos extremos, desenvolver um abscesso e perder dentes.

 

 

De acordo com o estudo, os pesquisadores desenvolveram o esmalte com base em um material proteico específico que pode se regenerar e crescer em grandes superfícies irregulares - semelhante à forma como o esmalte dentário se desenvolve no corpo.

 

 

“Isso é empolgante porque a simplicidade e versatilidade da plataforma de mineralização abre oportunidades para tratar e regenerar tecidos dentários”, disse o Dr. Sherif Elsharkawy, primeiro autor do estudo, em um comunicado à imprensa. “Por exemplo, poderíamos desenvolver bandagens resistentes a ácidos que podem infiltrar, mineralizar e proteger os túbulos dentinários de dentes humanos para o tratamento de [sensibilidade dentinária].”

 

 

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Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.