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Ácido fólico: a supervitamina pré-natal e para a saúde bucal | Colgate®

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Você já deve ter ouvido falar de ácido fólico, mas talvez não saiba exatamente o que é, para que serve e se você precisa tomar um suplemento desse nutriente. A seguir, vamos esclarecer cinco dúvidas sobre o ácido fólico.

O que é ácido fólico afinal?

O ácido fólico, forma sintética do nutriente folato, também é conhecido como vitamina B9. E a vitamina B9 não é apenas um nutriente essencial na gestação ― ela também ajuda a manter nossa boca saudável. Seja proveniente do folato dietético (o tipo de folato encontrado naturalmente nos alimentos) ou do ácido fólico (folato sintético encontrado em suplementos ou alimentos enriquecidos), nosso organismo precisa da vitamina B9 para produzir glóbulos vermelhos, entre outras coisas.

O baixo nível de glóbulos vermelhos no sangue (conhecido como anemia) faz com que as células de todo nosso corpo ― incluindo da gengiva e da língua ― tenham dificuldade para obter o oxigênio de que necessitam para sobreviver. E o folato em si desempenha um papel importante na saúde bucal, a tal ponto que o consumo suficiente desse nutriente pode ajudar a prevenir doenças periodontais. Já foi constatado que o aumento da ingestão de ácido fólico está associado a menores taxas de gengivite e inflamação da gengiva.

Certo, isso parece importante. Mas se precisamos sempre desse nutriente, por que se fala tanto do ácido fólico durante a gravidez?

A vitamina B9 ajuda a produzir glóbulos vermelhos e, de fato, nosso corpo precisa sempre da quantidade suficiente de glóbulos vermelhos para transportar o oxigênio. Quando estamos com anemia, não é apenas nossa saúde bucal que é afetada. Durante a gravidez, o corpo precisa produzir ainda mais glóbulos vermelhos. A gravidez envolve o aumento da produção de sangue pelo organismo ― o volume de sangue aumentará cerca de 50% ao longo de uma gestação típica.

Além de ajudar a produzir mais glóbulos vermelhos, também precisamos de mais folato durante a gravidez para estimular o crescimento e o desenvolvimento do feto. Mas a razão pela qual ouvimos falar tanto sobre o ácido fólico durante a gravidez é porque ele é fundamental para a prevenção de defeitos de nascença no cérebro e na coluna vertebral do bebê.

O quê? O ácido fólico ajuda a reduzir a taxa de defeitos de nascença?

Sim, a ingestão de ácido fólico em quantidade suficiente pode ajudar a prevenir defeitos do tubo neural, tais como espinha bífida. Dois estudos inéditos no início dos anos 90 confirmaram essa relação, levando a FDA e a Health Canada, entre outras autoridades sanitárias em todo o mundo, a implementar o enriquecimento obrigatório das farinhas de trigo e de milho com ácido fólico, o que fez com que as taxas de defeitos do tubo neural caíssem drasticamente.

Quem precisa de suplemento de ácido fólico?

Tanto o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam um suplemento diário com pelo menos 400 microgramas (mcg) de ácido fólico para todas as mulheres no início da gravidez (primeiras doze semanas de gestação). O CDC recomenda, inclusive, que todas as mulheres em idade fértil tomem um suplemento com pelo menos 400 mcg de ácido fólico e consumam alimentos ricos em folato, como parte de uma dieta variada.

A coluna vertebral se desenvolve no primeiro mês de gestação, tão cedo que você pode nem saber que está grávida a tempo de começar a tomar um suplemento. Pessoas com histórico de defeitos do tubo neural podem receber uma dose mais alta de ácido fólico; portanto, verifique a dosagem adequada com o médico.

Os suplementos de ácido fólico devem ser usados apenas por mulheres que estão esperando um bebê?

Claro que não! Mesmo que você não seja uma mulher em idade fértil, um suplemento de ácido fólico ainda pode ser ideal para você. É relativamente fácil de encontrar, porque é altamente recomendado para a saúde pública. A dose amplamente indicada para mulheres em idade fértil ― pelo menos 400 mcg ― costuma ser encontrada nos polivitamínicos vendidos para o público em geral. Converse com o médico se estiver interessado em usar um suplemento, pois algumas pessoas correm o risco de tomar inadvertidamente quantidades excessivas de ácido fólico (especialmente se estiverem tomando muitos suplementos).

A ingestão de folato proveniente dos alimentos é ideal, mas muitas pessoas podem se beneficiar de um suplemento de ácido fólico. Por exemplo, pessoas com problemas de saúde que impedem a absorção de nutrientes pelo intestino, como a doença celíaca, podem não estar absorvendo a quantidade suficiente de vitamina B9, mesmo que estejam consumindo a quantidade ideal desse nutriente na sua alimentação. Pessoas com dietas restritivas (por qualquer razão) podem não estar ingerindo a quantidade suficiente de folato ao se alimentar.

Ah, entendi! Que alimentos são ricos em folato?

Nosso organismo não consegue armazenar o folato, mas uma dieta equilibrada pode produzir a quantidade suficiente para que o corpo use todos os dias. As lentilhas são um exemplo de alimento rico em folato dietético natural. Folhas verde-escuras, como o espinafre, são também grandes fontes dessa vitamina essencial. O consumo de brócolis e espargos também pode fornecer vitamina B9 ao organismo. And our bodies do need that folate to do lots of vital stuff.

Além de ajudar a prevenir defeitos do tubo neural e auxiliar na produção de glóbulos vermelhos, é também um componente importante para o crescimento de células saudáveis, a saúde do coração, a função cerebral e a saúde mental. A ingestão adequada de folato está associada inclusive a menores taxas de câncer em estudos populacionais. A boa notícia é que, além dos suplementos de ácido fólico e das fontes alimentares naturais de folato, muitos alimentos básicos como farinha, arroz, pão e cereais matinais são enriquecidos com ácido fólico nos Estados Unidos, como deve estar descrito no rótulo de informações nutricionais desses produtos.

Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.