Boca com salivação excessiva
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Sabe o que causa salivação excessiva? Veja 4 razões comuns e como tratar

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A sialorreia, ou salivação excessiva, pode causar constrangimento e até afetar a autoestima de muitas pessoas. Afinal, apesar de a salivação ser um processo natural do corpo, quem tem excesso de saliva na boca acaba sentindo um certo desconforto.

Isso porque a saliva em excesso pode causar irritação na pele, lábios rachados e até dificuldades na fala e alimentação. Daí você pode estar se perguntando: o que causa salivação excessiva?

Na verdade, ela pode ser um efeito colateral de outro problema, como refluxo gastroesofágico, problemas neurológicos, obstrução das vias aéreas superiores, uso de medicamentos ou problemas dentários.

Veja neste conteúdo mais detalhes sobre as 4 principais causas dessa condição e como tratar.

Boa leitura!

Conheça 4 causas da salivação excessiva

Como dito antes, salivação excessiva pode ter diferentes origens, que vão desde causas temporárias até condições de saúde mais sérias.

 

Para ter um diagnóstico preciso e receber o tratamento adequado, marque uma visita ao(à) dentista.

 

O primeiro passo é saber melhor sobre a saliva.

1. Início de dentição

Bebês costumam ter uma maior produção de saliva durante a fase da dentição. Isso acontece porque os dentes começam a se mover para rasgar a gengiva, estimulando as glândulas salivares a produzir mais saliva do que o normal.

Normalmente, essa condição é temporária e não traz prejuízos para a saúde dos pequenos.

2. Refluxo gástrico

Mais comum nos adultos, o retorno do ácido gástrico para o esôfago também pode estimular o excesso de saliva. A saliva tem propriedades alcalinas que neutralizam a acidez, evitando assim danos na região do esôfago.

Ou seja, o aumento da produção de saliva é uma ação protetora do corpo para aliviar a irritação causada pelo suco gástrico.

3. Doenças neurológicas

A produção de saliva é controlada pelo sistema nervoso. Por isso, quando a comunicação entre as partes do organismo não vai bem, é comum que a salivação excessiva comece a fazer parte da rotina.

Entre os problemas neurológicos que causam excesso de saliva na boca, estão:

  • Doença de parkinson

  • Paralisia cerebral

  • Acidente vascular cerebral (AVC)

  • Esclerose lateral amiotrófica (ELA)

  • Distonia (distúrbio do movimento)

Essas condições podem afetar o controle da musculatura da boca e da garganta, dificultando a deglutição e dando origem à sialorreia.

4. Alguns medicamentos

A salivação excessiva pode ser um efeito colateral de certos remédios. Principalmente quando a medicação atua em alguma parte do sistema nervoso autônomo, que controla funções automáticas do corpo – incluindo a produção de saliva.

Na lista de medicamentos estão:

  • Remédios anticolinérgicos: para alergias, asma ou transtornos neurológicos

  • Remédios antieméticos: usados para tratar enjoo

  • Antidepressivos: usados para tratar depressão

Para que serve a saliva e como é produzida?

A saliva é produzida pelas glândulas salivares. Juntas, elas são responsáveis:

  • Pela digestão dos alimentos – quebrando os carboidratos

  • Lubrificação da boca e da comida – facilitando a mastigação

  • E pelo equilíbrio do pH da saliva – reduzindo o risco de cáries e outros problemas

Por meio de ductos na cavidade bucal a saliva é liberada. Normalmente, a quantidade varia de pessoa para pessoa, e tem grande influência de alguns estímulos externos.

 

Não é à toa que você fica com “água na boca” quando sente o cheiro da sua comida favorita.

 

Viu como a saliva tem várias funções essenciais no sistema digestivo e na saúde bucal?

Qual a quantidade normal de saliva produzida diariamente?

No geral, um adulto saudável produz até 1,5 litros de saliva por dia. Mas essa estimativa pode variar, dependendo do estado emocional ou do nível de hidratação de cada pessoa.

Em alguns casos, as glândulas salivares podem se tornar hiperativas. Ou seja, passam a produzir mais saliva do que o normal.

Como tratar o excesso de saliva na boca?

Se você quer saber como parar de salivar em excesso, aqui vai uma boa notícia: o tratamento é uma realidade.

 

Existem diversos tratamentos para o excesso de saliva na boca.

 

Entre eles estão:

  • Botox (toxina botulínica): nesse caso, é aplicada uma injeção nas glândulas salivares para reduzir temporariamente a produção de saliva

  • Estimulação elétrica: a redução da saliva em excesso é estimulada pelo disparo de uma corrente elétrica suave nas glândulas

  • Fisioterapia: no caso de doenças neurológicas, reabilitar a coordenação muscular é uma ótima opção, melhorando o controle da musculatura da boca e da garganta

Certas medicações também podem controlar a produção de saliva. Em relação a isso, é fundamental consultar um médico para avaliar o caso e prescrever o remédio mais adequado.

Vale lembrar que alguns alimentos podem estimular a salivação excessiva. Por isso, evite comer alimentos muito picantes, ácidos ou açucarados.

E claro, faça uma boa higiene bucal para prevenir problemas bucais que podem ser agravadas pela salivação em excesso. Nessas horas, conte com o enxaguante bucal Colgate Plax Ice Glacial, com fórmula sem álcool que reduz até 99% de bactérias* *ajuda a reduzir até 99% de bactérias anaeróbicas cultiváveis!

Dúvidas frequentes sobre salivação excessiva

A sialorreia pode provocar engasgo?

Sim, principalmente se a pessoa já tem dificuldade em controlar ou engolir a saliva.

Aftas na mucosa podem causar excesso de saliva na boca?

Não. Geralmente, as aftas são causadas por estresse, alimentos ácidos ou picantes e pode ter relação até com a genética da pessoa.

Existem alguns alimentos que podem piorar a saliva em excesso?

Sim. Certos alimentos estimulam temporariamente as glândulas salivares, entre eles estão os alimentos picantes (pimentas e molhos), frutas cítricas (como limão e laranja), e doces (como gomas de mascar).

Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.