menina de boca aberta sendo examinada pelo dentista com um cotonete
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Bactérias da boca: conheça 5 infecções que elas causam e como se prevenir

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É bem provável que você já tenha ouvido falar sobre a importância de ter uma boa rotina de higiene bucal para evitar doenças e infecções causadas por bactérias da boca.

Sem dúvida, esses seres microscópicos podem causar diversos problemas odontológicos, como cáries, gengivite, doenças periodontais e aftas. Mas existe o outro lado da moeda: as bactérias da boca são importantes para o equilíbrio da flora bucal e para a digestão. 

Porém, como tudo na vida, excesso é sempre um problema. Quando há uma quantidade muito grande de bactérias, ficamos mais expostos às infecções e problemas causados por elas.

Neste artigo, nós vamos te apresentar 2 assuntos interessantes. Primeiro, você vai entender como nosso corpo se relaciona com as bactérias da boca, e em seguida, veremos quais são as infecções que elas podem causar.

 

Bactérias da boca: aliadas ou invasoras?

Não é possível determinar quantas bactérias tem na boca, mas uma coisa é certa: não existe nenhuma pessoa no mundo que não conviva com elas. A presença das bactérias na boca não significa falta de saúde bucal.

Só que é preciso lembrar que bactérias da boca não são todas iguais. Existem algumas que naturalmente habitam nossa boca, criando o que os especialistas chamam de “flora bacteriana”. 

Esse tipo de micro-organismo é bem-vindo e ajuda nosso corpo em algumas funções importantes, como digestão e produção de compostos orgânicos. 

Porém, existem outras que realmente fazem mal e podem trazer doenças, gengivite e as famosas cáries.

Então, é preciso que você se lembre que existem as bactérias “do bem” e as “do mal”. O primeiro grupo é parceiro, já o segundo precisa ser controlado.

 

E como esse controle pode ser feito? Simples, basta cuidar bem da sua higiene bucal!

 

Quando as bactérias na boca representam perigo?

As bactérias nos dentes e em outras partes da boca passam a ser uma ameaça para nossa saúde quando estão em uma concentração muito alta ou quando há entrada das chamadas “bactérias patogênicas”, que são as responsáveis por transmitir doenças.

Esse grupo de micro-organismos entram no seu corpo de diferentes formas, desde a falta de cuidados com a higiene bucal até por meio de uma dieta desbalanceada e cheia de açúcar.

Além disso, alguns hábitos como tabagismo, consumo excessivo de álcool e sexo sem proteção também influenciam na presença de bactérias ameaçadoras.

Vale lembrar também que algumas condições de saúde preexistentes também te deixam mais vulnerável à ação das bactérias, como diabetes, por exemplo.

As principais consequências da presença de bactérias da boca são:

 

Aftas

Embora não sejam causadas pelas bactérias, as aftas tendem a piorar e se tornar mais constante se a boca está com um pH mais ácido, e essa condição pode ser causada pelo excesso de micro-organismos.

 

Piora das lesões causadas pelo herpes

A herpes é causada por um vírus, mas as feridas geradas pela doença podem infeccionar quando existem muitas bactérias no local. 

Além disso, o herpes é “oportunista” e aproveita de momentos em que o sistema imunológico está enfraquecido para atacar. 

Se as bactérias da boca causarem outras lesões, isso pode enfraquecer as defesas do sistema imune e criar um momento oportuno para que o herpes se manifeste. 

 

Gengivite e periodontite

Ambas as doenças são causadas por bactérias que se acumulam na linha da gengiva, então, quanto maior a presença desses micro-organismos na boca, maiores são as chances de infecção.

 

Estomatite

A estomatite tem diversas causas, e a ação das bactérias é uma delas. Uma boca cheia de bactérias é o local ideal para que elas criem as lesões típicas dessa inflamação. 

 

Cáries

Por fim, as cáries também tendem a surgir ou piorar quando há muitas bactérias nos dentes e em toda a boca, causada pelo acúmulo de alimentos e a má higiene oral.

 

Bons hábitos de saúde oral para prevenir bactérias na boca

Quer se livrar das bactérias, “do mal” e controlar bem a saúde da sua boca? Isso é mais fácil do que você imagina, na verdade, é uma questão de hábito.

Sim, isso mesmo, conforme você cria uma boa rotina de higiene bucal e a transforma em um hábito, as chances de enfrentar problemas com as bactérias ficam bem menores.

Portanto, veja agora uma pequena lista de boas ações para colocar em prática:
 

  1. escove os dentes após as refeições e antes de dormir;
  2. use fio dental e enxaguante bucal para completar a limpeza feita pela escova;
  3. cuide da sua dieta e evite o consumo de alimentos açucarados em excesso;
  4. faça visitas periódicas ao dentista, pelo menos uma vez a cada seis meses;
  5. evite fumar, beber em excesso.

 

infográfico sobre como escovar os dentes

Tudo isso é muito importante, mas, para que você fique ainda mais protegido, não basta apenas saber como escovar os dentes e usar fio dental.

Você precisa usar em sua rotina de higiene produtos que combatem as bactérias e oferecem aquela limpeza completa.

A linha Colgate Total 12 combate as bactérias da boca por 12 horas, além de fazer a diferença para remover a placa bacteriana, combater o tártaro e acabar com o mau hálito.

 

Dúvidas frequentes sobre bactérias da boca

Como tratar uma inflamação na boca causada por bactéria dentária? 

Inflamações não são todas iguais, elas podem ser intensidades diferentes e ser causadas por bactérias diferentes. A melhor forma para tratar esse tipo de lesão é com acompanhamento profissional de um dentista.

Quantas bactérias tem na boca? 

É complicado “cravar” um número, porém, existem estudos que indicam que a saliva humana pode apresentar até 1 bilhão de bactérias por mililitro (ml).

O que acontece quando a bactéria do dente vai para o coração? 

Se as bactérias presentes na boca entram na corrente sanguínea, elas podem ser transportadas até o coração, onde há chances da endocardite bacteriana se desenvolver.

Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.