A salivação excessiva pode ter diversas origens, desde condições temporárias até problemas de saúde mais complexos. Identificar a causa é o primeiro passo para um tratamento eficaz.
É muito comum que bebês apresentem salivação intensa durante a fase de dentição. O movimento dos dentes rompendo a gengiva estimula as glândulas salivares a produzirem mais saliva que o normal. Geralmente, essa é uma condição temporária e não representa riscos para a saúde da criança.
Em adultos, o retorno do ácido do estômago para o esôfago (refluxo) pode provocar um aumento na produção de saliva (a sialorreia). Como a saliva é alcalina, o corpo a utiliza como um mecanismo de defesa para neutralizar a acidez e proteger as paredes do esôfago da irritação.
O sistema nervoso é responsável por controlar a produção de saliva. Quando há falhas nessa comunicação, a sialorreia pode acontecer. As principais condições neurológicas associadas são:
doença de Parkinson;
paralisia cerebral;
Acidente Vascular Cerebral (AVC);
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA);
distonia (distúrbio do movimento).
Essas doenças podem afetar o controle dos músculos da boca e da garganta, dificultando a deglutição (ato de engolir) e dando origem à sialorreia.
A salivação excessiva pode ser um efeito colateral de certos remédios, especialmente aqueles que atuam no sistema nervoso autônomo, responsável por funções automáticas como a salivação. Alguns exemplos incluem:
certos antidepressivos;
medicamentos anticolinérgicos (usados para alergias e asma);
remédios para tratar enjoo (antieméticos).
O tratamento do excesso de saliva depende diretamente do que está causando a sialorreia. Por isso, é fundamental buscar orientação médica ou odontológica para um diagnóstico preciso.
As abordagens mais comuns incluem:
terapia fonoaudiológica: ajuda a reabilitar a coordenação muscular, melhorando o controle dos músculos da boca e da garganta para facilitar a deglutição;
aplicação de toxina botulínica (Botox): injeções aplicadas diretamente nas glândulas salivares para reduzir temporariamente a produção de saliva. É uma opção eficaz em muitos casos;
uso de medicamentos: existem remédios que podem ser prescritos por um médico para diminuir a produção salivar.
manejo da causa base: tratar a condição principal, como o refluxo gastroesofágico ou ajustar a medicação que causa o efeito colateral, é a forma mais eficiente de resolver o problema.
Não se esqueça: faça uma boa higiene bucal para prevenir problemas bucais que podem ser agravadas pela salivação em excesso. Nessas horas, conte com o enxaguante bucal Colgate Plax Ice para você garantir 12h de proteção contra as bactérias que causam placa, cáries e mau hálito!
Entre eles estão:
Certas medicações também podem controlar a produção de saliva. Em relação a isso, é fundamental consultar um médico para avaliar o caso e prescrever o remédio mais adequado.
Vale lembrar que alguns alimentos podem estimular a salivação excessiva. Por isso, evite comer alimentos muito picantes, ácidos ou açucarados.
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A saliva é essencial para a saúde. Ela ajuda na digestão dos alimentos, lubrifica a boca para facilitar a fala e a mastigação, e equilibra o pH bucal, o que ajuda a proteger os dentes contra cáries.
Um adulto saudável produz, em média, até 1,5 litros de saliva por dia. Essa quantidade pode variar conforme o nível de hidratação e estímulos, como o cheiro de comida.
Sim, especialmente se a pessoa já possui alguma dificuldade para engolir ou controlar a saliva acumulada na boca.
Sim. Alimentos muito ácidos (frutas cítricas), picantes ou doces podem estimular temporariamente uma maior produção de saliva.
Não diretamente. As aftas são lesões na mucosa e não causam sialorreia, embora a dor possa, em alguns casos, levar a uma deglutição menos frequente, dando a impressão de acúmulo de saliva.
Sim, principalmente se a pessoa já tem dificuldade em controlar ou engolir a saliva.
Não. Geralmente, as aftas são causadas por estresse, alimentos ácidos ou picantes e pode ter relação até com a genética da pessoa.
Sim. Certos alimentos estimulam temporariamente as glândulas salivares, entre eles estão os alimentos picantes (pimentas e molhos), frutas cítricas (como limão e laranja), e doces (como gomas de mascar).
Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.
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