Suspeitando de micose na boca? Veja os sintomas, causas e tratamento
Você acorda pela manhã, se olha no espelho e aí vem aquela surpresa desagradável: uma micose na boca fez aparecer lesões brancas e vermelhas bem doloridas.
Além de mudar a sua aparência, o fungo na boca pode prejudicar o simples ato de comer. Isso porque as infecções fúngicas, como a candidíase oral, deixam feridas nos lábios, na língua, no palato e nas bochechas.
A área afetada também pode ficar inchada e inflamada, acompanhada da sensação de queimação e coceira. Mas a boa notícia é que essa condição pode ser tratada e até mesmo prevenida.
Veja neste conteúdo os sintomas, as principais causas e o melhor tratamento.
Boa leitura!
Micose na boca: 4 principais sintomas para você prestar atenção
Enfrentar um fungo na boca não é bobeira ou coisa para depois. Pelo contrário: à primeira suspeita, procure um(a) dentista ou médico(a), combinado?
Mas antes de ver os principais sintomas, é importante você entender melhor sobre outras condições parecidas com a micose para não se confundir:
leucoplasia: as mucosas, a língua e a gengiva podem ficar cheias de manchas brancas. Essas lesões não são causadas por uma infecção fúngica, mas sim pelo uso frequente de cigarro ou consumo excessivo de álcool;
herpes labial: pode deixar bolhas dolorosas na boca e nos lábios. Causada pelo vírus herpes simplex, é uma condição contagiosa e pode ser transmitida pelo beijo ou por meio de objetos compartilhados.
Voltando à micose na boca, a candidíase oral é a mais comum. Também conhecida como “sapinho”, é uma infecção fúngica que afeta a mucosa da boca e da garganta, causada pelo fungo chamado Candida albicans.
Veja os principais sintomas.
1. Manchas brancas
Essas lesões brancas não seguem um padrão. Em algumas pessoas elas podem surgir menores, enquanto em outras as placas podem ser maiores. Além disso, é comum que essas manchas venham acompanhadas de outros sintomas, como:
dor persistente;
desconforto ao engolir;
sensação de ardor na boca.
2. Dor e desconforto
Falando em desconforto, é bom lembrar que os fungos na boca e garganta atrapalham bastante a rotina. Isso porque as lesões podem causar uma dor de leve a intensa, dependendo da gravidade da infecção.
A partir daí, o simples ato de comer e beber pode se tornar um desafio. Alimentos ácidos ou picantes, assim como comidas quentes ou frias, podem intensificar ainda mais a dor na boca.
3. Sensação de queimação
Fungos na língua e em outras áreas da boca causam irritação nas mucosas. Na prática, o fungo pode aderir às células da mucosa e penetrar nos tecidos.
Assim, acontece uma resposta inflamatória do sistema imunológico, por isso a sensação de ardor!
Além disso, vale lembrar que as feridas estarão em contato direto com a língua, dentes e os alimentos. Esse atrito pode aumentar ainda mais a sensação de ardência!
4. Perda de paladar
Em casos mais graves, a infecção causada pela micose na boca pode afetar as papilas gustativas e os receptores de sabor na língua e na mucosa.
Por isso, é comum ter uma perda temporária quanto ao sabor dos alimentos.
Alterações no paladar também podem ser sentidas, como um gosto amargo e persistente na boca, por exemplo.
E quais são as principais causas de fungo na boca?
Conhecer os sintomas dos fungos na boca é importante, mas que tal ficar por dentro das causas desse problema?
Vários fatores podem contribuir para o surgimento de infecções fúngicas na boca:
estresse: mesmo não sendo uma causa direta da micose na boca, o estresse pode alterar o funcionamento do sistema imunológico. Quando isso acontece, os fungos encontram espaço para crescer e causar enfermidades;
condições médicas: pessoas com câncer, diabete ou HIV/AIDS podem ficar com o sistema imunológico enfraquecido. Assim, o organismo também fica mais vulnerável à ação dos fungos e bactérias;
higiene oral ruim: a falta de escovação nos dentes e na língua favorece o crescimento de bactérias. No caso da candidíase oral, por exemplo, o fungo Candida albicans pode se multiplicar e causar manchas brancas na mucosa bucal. Por isso, lembre-se sempre de escovar os dentes na frequência adequada e da forma correta, como mostra o infográfico abaixo:
Para tratar a micose na boca
Se você suspeita que está com fungo na garganta, fungo na língua ou em qualquer outra parte da boca, é normal se perguntar: afinal, como tratar micose na boca?
imeiro passo é marcar uma consulta com um(a) dentista, como dito antes. No consultório, o(a) profissional vai avaliar sua saúde bucal, investigando se existem outras condições que podem estar contribuindo para o fungo na boca e garganta.
Se for confirmado o diagnóstico de micose na boca, o(a) dentista pode prescrever medicamentos antifúngicos para tratar a infecção – na forma de comprimidos, pomada para micose na boca ou até enxaguantes bucais.
E, claro, para prevenir problemas bucais , escolha produtos de higiene bucal de qualidade, como o creme dental Colgate Total 12 Clean Mint.
Experimente uma tecnologia superior para reduzir as bactérias nos dentes, língua, bochechas e gengiva!
Dúvidas frequentes sobre micose na boca
Micose na boca é grave?
Depende. Em geral, as feridas na boca podem variar de leve a moderadamente grave, dependendo da saúde da pessoa, do tamanho e da origem da infecção.
Micose na boca de bebê: o que fazer?
Conhecida como candidíase oral ou sapinho, a micose na boca de bebê pode ser tratada com cuidados simples. Para isso, é recomendado consultar um pediatra ou dentista para ter as orientações adequadas sobre a limpeza oral da criança.
Fungos na boca e garganta: quando devo procurar o médico?
É importante ter atenção aos sintomas, como: manchas ou placas brancas na mucosa, desconforto para engolir ou sensação de queimação na boca e na garganta. Se você tiver um desses sinais, procure um médico para saber como curar micose na boca!
Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.
