Anestesia no dentista: tire 4 principais dúvidas e veja os efeitos colaterais mais comuns

Cirurgias são necessárias para resolver problemas bucais que pedem um tratamento mais complexo. Nessas horas, a anestesia no dentista é uma importante aliada que vai te dar alívio e conforto durante o procedimento.

Na prática, você fica mais relaxado(a) e livre da dor. E o melhor, a anestesia odontológica facilita o trabalho do(a) dentista, permitindo um trabalho mais minucioso.

Mas como cada caso é um caso, existem pessoas que sofrem com os efeitos colaterais das anestesias. 

Neste conteúdo, você vai entender por quê alguns pacientes não respondem bem a ela e tirar as outras principais dúvidas sobre o tema justamente para ter a melhor experiência nas próximas vezes que precisar de uma anestesia.

Boa leitura!
 

As 4 dúvidas mais comuns sobre anestesia no dentista

Como você deve saber, alguns procedimentos dentários envolvem tecidos sensíveis e nervos. Por isso, a anestesia bucal entra em cena para bloquear as sensações de dor.

Esse é um assunto que gera muitas dúvidas, como:

 

• onde a anestesia é aplicada?

• por quanto tempo ela bloqueia a dor?

• todos os procedimentos precisam de sedação?

   

Por isso, vale a pena saber as respostas para os principais questionamentos sobre o tema.

 

Tipos de anestesia dentária

Existem vários tipos de anestesia de dentista, e a escolha depende do tipo de procedimento e de condições de cada pessoa no momento da cirurgia ou procedimento:

 

• anestesia local: o(a) paciente fica acordado(a) e a perda da sensibilidade é temporária;

• anestesia geral: a pessoa adormece e uma cânula ajuda na respiração;

• anestesia tópica: quando é usado um gel ou spray para adormecer a região antes da anestesia local.

   

Para aliviar a ansiedade, o(a) dentista também pode optar por uma sedação com remédio ou gás hilariante, que mantém o(a) paciente consciente.

 

Como é aplicada a anestesia?

Cada um dos tipos de anestesia dentária tem um modo de aplicação. Por exemplo:

 

• na anestesia local: o anestésico é aplicado diretamente na área a ser tratada – o(a) paciente fica acordado(a);

• na anestesia geral: usada em casos mais complexos, o medicamento é aplicado diretamente na veia por um(a) anestesista – o(a) paciente não fica acordado(a).

   

Geralmente, a anestesia local é a mais usada em consultório, já que cumpre bem a função de bloquear a dor nos procedimentos de rotina.

 

E como acontece? 

Primeiro, o(a) dentista aplica um gel anestésico onde a injeção será feita. Isso ajuda a reduzir o desconforto, adormecendo a superfície da pele antes da agulhada.

Depois, a agulha injeta o anestésico diretamente na área a ser tratada.

Basta esperar alguns minutos para que a área fique totalmente adormecida. Ou seja, o(a) paciente pode sentir uma leve pressão durante o procedimento, mas fica livre da sensação de dor com a anestesia no dente!

 

Quais os procedimentos que precisam de anestesia?

A anestesia local é mais usada, por exemplo, nos procedimentos de obturações, extrações simples ou limpezas. 

Mas a lista não para por aí, já que outras situações também exigem a anestesia odontológica. Conheça algumas delas:

 

• extração do dente siso: eles precisam ser removidos para liberar espaço na arcada, evitando inflamações na gengiva;

• restaurações: o tecido danificado precisa ser removido quando o dente está cariado ou tem alguma outra lesão;

• tratamento de abscessos: quando o dente e a gengiva sofrem com uma infecção é comum que a região acumule pus. Ou seja, o dentista precisa drenar o local.

   

Em todos esses casos, a anestesia bucal garante que o paciente não vai sentir nenhum tipo de dor!

 

Quanto tempo dura anestesia no dente?

O efeito da anestesia odontológica pode durar de uma a várias horas. Isso vai depender do tipo de anestésico usado, de qual área da boca vai ser tratada e até mesmo do metabolismo da pessoa.

Ou seja, tanto no caso da anestesia geral quanto na anestesia local, a medicação é administrada durante todo o procedimento cirúrgico – podendo ser aplicada mais de uma vez para garantir o máximo de conforto ao paciente.
 

Quais os efeitos colaterais da anestesia dentária?

Afinal, existem efeitos colaterais da anestesia? Se você já se perguntou isso antes de algum procedimento, a resposta é sim.

Mas tenha calma, são poucos os efeitos colaterais de uma anestesia local. Por exemplo, a dormência sentida além da região do dente é muito comum. E mais, depois de uma injeção local na gengiva, é normal que as pálpebras e os músculos da gengiva caiam.
 

A boa notícia é que a dormência passa após o efeito anestésico.
 

Além disso, algumas pessoas podem ter sintomas de alergia a anestesia odontológica ou edema após anestesia dentária – o inchaço é uma resposta natural do corpo a lesões ou manipulação dos tecidos. 

Mas outros efeitos ainda podem ser observados, como:

 

• incapacidade de piscar: caso você não consiga piscar um de seus olhos, o dentista pode fechá-los até que a dormência passe, para que eles não ressequem;

• arritmia cardíaca: a droga vasoconstritora presente na anestesia pode elevar o ritmo cardíaco durante poucos minutos;

• danos aos nervos: é raro, mas caso a agulha atinja diretamente um nervo, o resultado pode ser dormência e dor, que podem durar semanas ou meses.

   

E você, está prestes a passar por um procedimento cirúrgico no dente?

Então não esqueça que a higiene oral é fundamental antes e depois de um tratamento odontológico. Escovar os dentes, usar fio dental e fazer bochecho com o enxaguante são ótimos auxílios!

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