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Câncer de boca: primeiros sinais e sintomas

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Os dentistas procuram os primeiros sinais que possam indicar câncer de boca durante a consulta regular, mas também é importante que você reconheça os principais sinais para poder avisá-lo imediatamente. Se essa condição for notada a tempo, as chances de o tratamento ser bem-sucedido são altas.

Sinais e sintomas

O câncer bucal pode acometer qualquer região da boca, como lábios, língua e garganta, bem como nas glândulas salivares, faringe, laringe e seios da face.

Como a detecção prévia é essencial para combater essa doença, é importante que você consulte seu médico imediatamente se alguns dos sintomas a seguir persistirem por mais de duas semanas:

Feridas, inchaços, nódulos ou manchas espessas em qualquer lugar em torno de sua boca ou garganta

Áreas com lesões vermelhas ou brancas na boca ou nos lábios

Sensação de presençã de nódulos ou algo preso na sua garganta

Inchaços na gengiva que dificultam o uso de próteses dentárias

Dormência, dor ou sensibilidade em qualquer lugar da boca, incluindo a língua

Dor no ouvido, mas sem perda de audição

Dificuldade para mover sua mandíbula ou sua língua, ou para mastigar, engolir ou falar

Dentes amolecidos sem uma causa odontológica aparente

Dor de garganta ou rouquidão prolongada

Possíveis causas

Embora a causa exata do câncer de boca não seja clara, há alguns fatores no estilo de vida que podem colocar a pessoa em risco de desenvolver essa doença. Qualquer tipo de tabaco – cigarros, charutos, cachimbos– aumentam o risco de câncer de boca. Na verdade, a Fundação do câncer de boca do Reino Unido reportou que 90% das pessoas com câncer de boca consomem tabaco. O uso excessivo de álcool também aumenta a chance de desenvolver essa doença. O NIDCR informa que o risco é ainda maior quando a pessoa consome ambos, tabaco e álcool.

Além desses dois elementos, a idade e os hábitos alimentares também podem aumentar o risco. A maioria dos tipos de câncer ocorre em pessoas acima de 40 anos, e uma dieta carente de frutas e vegetais pode facilitar o desenvolvimento da doença. Lembre-se de que exposição ao sol pode aumentar as chances de se desenvolver câncer nos lábios. Recentemente, tem ocorrido um aumento do câncer de boca associado câncer de boca associado ao papilomavírus humano transmitido sexualmente (HPV 16).

Monitoramento e tratamento do câncer de boca

Os exames de câncer de boca são realizados pelo seu dentista de modo rápido e indolor e são essenciais para detectar a doença nos estágios iniciais. A Associação Dental Americana (ADA) explica que durante um exame de rotina dos seus dentes e gengiva, seu dentista também verifica seus lábios e rosto em busca de possíveis que possam indicar doenças. Ele também pode tocar seu pescoço e área da mandíbula, além de examinar as partes superior e inferior da sua língua. Esses monitoramentos de câncer de boca devem ser feitos a cada seis meses.

Se o dentista suspeitar da doença, ele recomendará uma biopsia da área, segundo a Academia de Ortodontia Geral (AGD) dos Estados Unidos e Canadá. Caso o diagnóstico seja positivo, é possível que seja necessário realizar uma cirurgia na área afetada e, provavelmente, continuar o tratamento com radiação e quimioterapia.

A melhor opção

Se estiver em dúvida, previna-se! É necessário realizar higiene bucal diariamente para prevenir cárie nos dentes e doenças na gengiva: use um creme dental com flúor para escovar os dentes, passe fio dental diariamente e limite o consumo de doces. Além disso, ao monitorar seus hábitos, como fumar, consumir álcool e se expor ao sol, você pode reduzir significativamente o risco de desenvolver câncer de boca.

Por fim, se você souber a quais sinais ficar atento e consultar seu dentista para monitoramentos regulares, os primeiros sinais do câncer de boca poderão ser identificados e tratados antes de evoluir para um quadro mais grave.

Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.